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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

LITERATURA | Criação

quarta carta


assim, no meio do que não foi, nasce alguma coisa
ainda, a vida.
impossível e necessário começar a entender, mesmo se tudo está ausente.
o que havia lá?
vinha correndo pela rua, como se estivesse a pé.
queria chegar antes de alguma coisa.
as palavras saltavam de suas mãos.
quem era você?


lembranças.


eu

2 comentários:

  1. Anelito, seus textos são bons, mas são meio "a POÉTICA DO VAZIO". Falta vc focar num assunto e desenvolvê-lo. Vc fica no branco sobre branco que não é Malevitch, nas horas da condessa (Hemingway também gostava de detalhes, sabia?) E e eu sei do que estou falando, estou sempre em contato com o John Hemingway, olhe lá no meu blog o link do blog dele.

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  2. sim, "poética do vazio"... não sei bem se é isso, ou apenas isso, mas tem a ver com isso, que me parece ser um traço já demais óbvio do sujeito neste tempo, da guerra fria para cá. o assunto é esse sujeito. pelo menos nesta fase do projeto da havência, que venho desenvolvendo aqui, ao vivo, ao sabor amargo de uma experiência de criar.

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